sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Trabalho de radioproteção. Definitivo

EXPOSIÇÃO MÉDICA

5. 13.1 RESPONSABILIDADES

5.13.1.1 Os titulares devem assegurar que:
a) sejam tomadas as medidas administrativas necessárias para que exposições médicas com fontes sob sua
responsabilidade, para fins de diagnóstico ou terapia de pacientes, sejam realizadas apenas sob prescrição
médica;
b) estejam disponíveis, na instalação, equipe médica, paramédica e demais profissionais, em número
necessário e com qualificação apropriada reconhecida ou habilitada pela CNEN;
c) seja implementado um programa de garantia da qualidade para exposições médicas;
d) sejam conduzidos ou supervisionados por especialistas, com qualificação reconhecida pela CNEN, a
calibração dos feixes e das fontes, a dosimetria clínica e os testes de controle da qualidade;
e) seja rastreada por um laboratório padrão de dosimetria, reconhecido ou autorizado pela CNEN, a
calibração dos feixes e das fontes usadas para exposição médica; e
f) seja restrita, conforme especificado nesta Norma, a exposição de voluntários que assistam pacientes
submetidos a um procedimento diagnóstico ou terapêutico.
5.13.1.2 Os profissionais envolvidos com as exposições médicas devem informar imediatamente ao titular
qualquer deficiência ou necessidade, relativa ao cumprimento desta Norma, no que se refere à proteção
radiológica dos pacientes.
5.13.1.3 Os titulares devem ainda:
a) identificar possíveis falhas de equipamento e erros humanos que possam resultar em exposições médicas
acidentais; e
b) tomar todas as medidas necessárias para prevenir falhas e erros, ou minimizar as suas conseqüências,
incluindo a seleção de procedimentos adequados para a prática, considerando os aspectos de segurança e
proteção radiológica.
5.13.1.4 Com relação a acidentes que envolvam exposições médicas diferentes daquelas pretendidas, conforme
definido pela CNEN, os titulares devem:
a) investigar imediatamente o ocorrido;
b) calcular ou estimar as doses recebidas e sua distribuição no paciente;
c) indicar as medidas para prevenir a recorrência de tais acidentes e implementar aquelas sob sua
responsabilidade;
d) submeter à CNEN, logo após a investigação, um relatório escrito que esclareça as causas do acidente,
bem como as providências tomadas; e
e) informar por escrito ao paciente e ao médico solicitante sobre o acidente.
5.13.1.5 No processo de otimização das exposições médicas para fins de diagnóstico, os titulares devem
considerar os níveis de referência de diagnóstico estabelecidos pela CNEN.


5.14 EXPOSIÇÃO DO PÚBLICO
5.14.1 Em relação às fontes sob sua responsabilidade, os titulares devem estabelecer, implementar e manter
medidas para:
a) assegurar a aplicação da otimização da proteção radiológica dos indivíduos do público cuja exposição seja
atribuível a tais fontes, considerando as restrições de dose para o grupo crítico relevante estabelecidas
pela CNEN;
b) garantir a segurança dessas fontes, tomando todas as medidas necessárias para prevenir falhas e erros
que possam resultar em exposição acidental do público, ou para minimizar as suas conseqüências;
c) estimar a exposição do público, incluindo, quando aplicável, programa de monitoração radiológica
ambiental; e,
d) garantir resposta adequada a situações de emergências radiológicas, que possam envolver exposição do
público, incluindo planos ou procedimentos de emergência em consonância com a natureza e a intensidade
do risco envolvido.
5.14.2 Os titulares devem assegurar que as medidas otimizadas, de acordo com os requisitos desta Norma,
sejam também apropriadas para restringir a exposição em áreas de acesso público da instalação sob sua
responsabilidade.
5.14.3 Os titulares devem assegurar que os materiais radioativos provenientes de práticas sob sua
responsabilidade não sejam liberados no meio ambiente, a menos que tais liberações estejam autorizadas pela
CNEN e sejam otimizadas e controladas.
5.14.4 Os titulares, em relação às fontes sob sua responsabilidade, devem:
a) manter todas as liberações de materiais radioativos otimizadas com relação à proteção radiológica,
respeitando os níveis de restrição de dose autorizados, considerando a exposição dos grupos críticos;
b) estabelecer os níveis operacionais para liberação de materiais radioativos e submetê-los à CNEN para
aprovação;
c) monitorar as liberações de materiais radioativos, para demonstrar o atendimento aos níveis operacionais de
liberação acima citados;
d) monitorar, quando aplicável, as vias de exposição do grupo crítico decorrentes das liberações de materiais
radioativos para o meio ambiente;
e) registrar e manter os resultados dessas monitorações, incluindo as estimativas de dose e emitir os
relatórios de monitoração conforme estabelecido pela CNEN; e
f) comunicar imediatamente à CNEN qualquer liberação que exceda os níveis operacionais de liberação
especificados para fins de notificação;
5.14.5 Os titulares devem, quando apropriado, rever e ajustar as suas medidas de controle de liberação, para as
fontes sob sua responsabilidade, sempre que houver mudança nas condições de liberação, vias de exposição
ou composição do grupo crítico, que possam afetar a estimativa de dose decorrente das liberações. Qualquer
modificação deve ser aprovada pela CNEN.
5.14.6 Os titulares devem comunicar imediatamente à CNEN qualquer aumento significativo no meio ambiente
de campos de radiação ou de contaminação radioativa, que possa ser atribuído à radiação ou às liberações
radioativas emitidas pelas fontes sob sua responsabilidade







RESTRIÇÕES DE DOSE EM EXPOSIÇÕES MÉDICAS
3.49 Exposição médica de pacientes
a) Os exames de radiodiagnóstico devem ser realizados de modo a considerar os níveis de referência de radiodiagnóstico apresentados no Anexo A deste Regulamento.
b) Os níveis de referência de radiodiagnóstico devem ser utilizados de modo a permitir a revisão e adequação dos procedimentos e técnicas quando as doses excederem os valores especificados (como parte do programa de otimização)
c) Os níveis de referência apresentados neste Regulamento foram obtidos apenas para paciente adulto típico.
3.50 Exposição de acompanhantes
a) A presença de acompanhantes durante os procedimentos radiológicos somente é permitida quando sua participação for imprescindível para conter, confortar ou ajudar pacientes.
(i) esta atividade deve ser exercida apenas em caráter voluntário e fora do contexto da atividade profissional do acompanhante;
(ii) é proibido a um mesmo indivíduo desenvolver regularmente esta atividade;
(iii) durante as exposições, é obrigatória, aos acompanhantes, a utilização de vestimenta de proteção individual compatível com o tipo de procedimento radiológico e que possua, pelo menos, o equivalente a 0,25 mm de chumbo;
b) O conceito de limite de dose não se aplica para estes acompanhantes; entretanto, as exposições a que forem submetidos devem ser otimizadas com a condição de que a dose efetiva não exceda 5 mSv durante o procedimento.





Estrutura da PR para Exposições Médicas

•Justificação (conceito coletivo)

•Benefícios obtidos com o diagnóstico são superiores, a princípio, aos prejuízos causados pela exposição à radiação (detrimento)
•Otimização
•Uma vez justificado, o exame deve ser realizado com equipamentose técnicas radiológicas que garantam doses ao paciente tão baixas quanto razoavelmente praticáveis (ALARP), consistentes com a necessidade ou o propósito do exame em questão
•Níveis de Referência
•Partindo desses princípios e, considerando que num primeiro momento todas as exposições médicas trazem um real benefício à saúde do paciente, são estabelecidosde os chamados níveis de referência



Níveis de Justificação

•O uso de radiação na medicina é considerado com sendo mais benéfico que prejudicial•decisão de órgãos de classe, autoridades regulatórias•considerar: exposição da equipe e membros do público, possibilidade de exposição acidental, novas informações ⇒ revisão das decisões•Procedimentos específicos com objetivos específicos•radiografias de tórax para pacientes apresentando sintomas relevantes; rotina radiológica de rastreamento de alguns tipos câncer•“fontes” disponíveis em um país ou região•exceções: questões de segurança, exame para fins empregatícios,...•Aplicação de um procedimento, de forma individual, em um paciente•procedimentos convencionais: justificativa genérica•procedimentos complexos: CT, radiologia intervencionista ⇒ médico


Justificação

Significado:

As doses devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente exeqüíveis /praticáveis, levando-se em conta os fatores sociais e econômicos necessários para a alcançar o objetivo proposto (maior importância no sistema de Prot. Radiol.)⇒razoável? Bom senso!•Ponderação entre exposição, uso de recursos e qualidade do produto final•Aplicação:•Projeto e construção de instalações e equipamentos•Dia-a-dia na prática radiológica (radioterapia?)•O processo de otimização em radiologia diagnóstica nem sempre reduz a dose recebida pelos pacientes!•Exemplo: grades anti-espalhamentoMELHORAMo contraste e resolução da imagem MAS aumentam a dose por um fator 2-4

Otimização


•Reduzir a dose no paciente PODE reduzir a qualidade e a quantidade de informação diagnóstica do exame radiológico

Busca da Condição Ótima na relação entre
Dose e Imagem


Parâmetros que afetam Dose e Imagem

•Equipamento (Dose)
•Tensão
•Filtração
•Radiação Espalhada
•Sistema de Imagem
•Contraste
•Resolução Espacial
•Ruído
•Observador
Qualidade da Radiação
Qualidade da Imagem

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Das exposições Médicas em Radiologia

A dosimetria de pacientes associada à avaliação das condições de funcionamento dos equipamentos médicos e aos procedimentos empregados na realização dos exames, desempenha um papel fundamental no sistema de proteção radiológica das exposições médicas. Nesse sentido, foi realizado um levantamento em grande escala das doses recebidas pelos pacientes submetidos a exames radiológicos convencionais realizados em uma amostra representativa de estabelecimentos de saúde do estado de São Paulo. Nesse levantamento foi empregado um kit dosimétrico postal originalmente desenvolvido, que permitiu a determinação da dose de entrada na pele (DEP) através da técnica de dosimetria termoluminescente. Paralelamente foram realizadas visitas in-loco a uma sub-amostra de estabelecimentos, onde as condições de funcionamento dos equipamentos de raios X médicos e do sistema de imagem foram avaliadas empregando-se procedimentos e equipamentos já estabelecidos em protocolos de controle de qualidade. O estudo completou-se com a elaboração de um catálogo de espectros na faixa de energia do radiodiagnóstico, que, através de procedimento desenvolvido, permitiu inferir espectros equivalentes em equipamentos médicos. Na determinação dos espectros foi empregado um detector semicondutor de telureto de cádmio e zinco (CdZnTe), cujas curvas de eficiência e escape foram determinadas experimentalmente para realização do processo de correção dos espectros (stripping procedure). O processo de amostragem de estabelecimentos de saúde realizado neste estudo permitiu verificar a distribuição de equipamentos de diagnóstico por imagem e a freqüência de exames radiológicos no estado de São Paulo. A partir desses resultados foram escolhidos os exames de tórax, crânio (e seios da face) e coluna para avaliação de DEP, uma vez que os mesmos apresentam as maiores freqüências anuais de exames por 1.000 habitantes: 100, 46 e 29, respectivamente. Na técnica de amostragem dos estabelecimentos de saúde incluídos neste estudo foi empregado como critério de estratificação a quantidade anual de exames radiológicos associados ao município de localização do estabelecimento. Do total de 200 estabelecimentos sorteados, 50 participaram da primeira etapa e 38 da segunda. Um total de 83 salas de exames (ou equipamentos) e 868 pacientes foram incluídos, e um conjunto de 1415 valores de DEP foi determinado. O resultado da distribuição dos valores de DEP permitiu determinar os chamados níveis de referência, que, no caso de pacientes adultos, se mostraram bastante semelhantes aos encontrados em outros estudos internacionais. No caso de pacientes infantis, a situação é bem diferente, obtendo-se valores pelo menos 2 vezes superiores a outros recomendados internacionalmente para a radiografia infantil mais freqüente (tórax). Esse fato sugere que as práticas empregadas na realização dos exames devem ser revisadas e que recomendações específicas a esse grupo de pacientes, a partir de estudos dirigidos, sejam publicadas. Constatou-se também alguns casos de DEP elevada pelo uso desnecessário de radioscopia de localização. Os testes de desempenho dos equipamentos e a avaliação das imagens realizadas sugerem que há possibilidade de melhoria das condições de realização dos exames, sem perda de informação diagnóstica presente na imagem e com redução das doses. Alguns espectros de raios X determinados experimentalmente apresentaram divergência em relação a outros catálogos já estabelecidos, numa faixa específica de energia do espectro (entre 25 e 40 keV). Para a sua utilização em situações práticas há necessidade de algumas correções na curva de eficiência, o que não inviabiliza a metodologia e os procedimentos estabelecidos. De forma geral, os resultados encontrados neste estudo permitem traçar um panorama das exposições médicas em radiologia convencional no estado de São Paulo, contribuindo para o aperfeiçoamento de futuras pesquisas que sejam realizadas na área, ou mesmo, para a implementação de políticas públicas.

Das exposições Médicas em Radiologia

A dosimetria de pacientes associada à avaliação das condições de funcionamento dos equipamentos médicos e aos procedimentos empregados na realização dos exames, desempenha um papel fundamental no sistema de proteção radiológica das exposições médicas. Nesse sentido, foi realizado um levantamento em grande escala das doses recebidas pelos pacientes submetidos a exames radiológicos convencionais realizados em uma amostra representativa de estabelecimentos de saúde do estado de São Paulo. Nesse levantamento foi empregado um kit dosimétrico postal originalmente desenvolvido, que permitiu a determinação da dose de entrada na pele (DEP) através da técnica de dosimetria termoluminescente. Paralelamente foram realizadas visitas in-loco a uma sub-amostra de estabelecimentos, onde as condições de funcionamento dos equipamentos de raios X médicos e do sistema de imagem foram avaliadas empregando-se procedimentos e equipamentos já estabelecidos em protocolos de controle de qualidade. O estudo completou-se com a elaboração de um catálogo de espectros na faixa de energia do radiodiagnóstico, que, através de procedimento desenvolvido, permitiu inferir espectros equivalentes em equipamentos médicos. Na determinação dos espectros foi empregado um detector semicondutor de telureto de cádmio e zinco (CdZnTe), cujas curvas de eficiência e escape foram determinadas experimentalmente para realização do processo de correção dos espectros (stripping procedure). O processo de amostragem de estabelecimentos de saúde realizado neste estudo permitiu verificar a distribuição de equipamentos de diagnóstico por imagem e a freqüência de exames radiológicos no estado de São Paulo. A partir desses resultados foram escolhidos os exames de tórax, crânio (e seios da face) e coluna para avaliação de DEP, uma vez que os mesmos apresentam as maiores freqüências anuais de exames por 1.000 habitantes: 100, 46 e 29, respectivamente. Na técnica de amostragem dos estabelecimentos de saúde incluídos neste estudo foi empregado como critério de estratificação a quantidade anual de exames radiológicos associados ao município de localização do estabelecimento. Do total de 200 estabelecimentos sorteados, 50 participaram da primeira etapa e 38 da segunda. Um total de 83 salas de exames (ou equipamentos) e 868 pacientes foram incluídos, e um conjunto de 1415 valores de DEP foi determinado. O resultado da distribuição dos valores de DEP permitiu determinar os chamados níveis de referência, que, no caso de pacientes adultos, se mostraram bastante semelhantes aos encontrados em outros estudos internacionais. No caso de pacientes infantis, a situação é bem diferente, obtendo-se valores pelo menos 2 vezes superiores a outros recomendados internacionalmente para a radiografia infantil mais freqüente (tórax). Esse fato sugere que as práticas empregadas na realização dos exames devem ser revisadas e que recomendações específicas a esse grupo de pacientes, a partir de estudos dirigidos, sejam publicadas. Constatou-se também alguns casos de DEP elevada pelo uso desnecessário de radioscopia de localização. Os testes de desempenho dos equipamentos e a avaliação das imagens realizadas sugerem que há possibilidade de melhoria das condições de realização dos exames, sem perda de informação diagnóstica presente na imagem e com redução das doses. Alguns espectros de raios X determinados experimentalmente apresentaram divergência em relação a outros catálogos já estabelecidos, numa faixa específica de energia do espectro (entre 25 e 40 keV). Para a sua utilização em situações práticas há necessidade de algumas correções na curva de eficiência, o que não inviabiliza a metodologia e os procedimentos estabelecidos. De forma geral, os resultados encontrados neste estudo permitem traçar um panorama das exposições médicas em radiologia convencional no estado de São Paulo, contribuindo para o aperfeiçoamento de futuras pesquisas que sejam realizadas na área, ou mesmo, para a implementação de políticas públicas.

sábado, 24 de outubro de 2009

Sites para pesquisa.

http://www.dominiopublico.gov.br/

Portal do Ministério da Educação com mais de 500 títulos para download.



http://www.bn.br/

Site da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com 4.500 obras.



http://bnd.bn.pt/

A Biblioteca Nacional de Portugal tem mais de 5 mil obras na Internet.



http://www.ig.com.br/paginas/novoigler/download.html

Mais de 200 livros para download.



http://www.gutenberg.org/

Projeto americano sem fins lucrativos oferece mais de 18 mil obras em diversas línguas para serem baixadas no computador.



http://books.google.com/

A ferramenta tem duas opções de visualização: trechos e obras integrais. Não permite download.



http://www.rbo.org.br/

Revista Brasileira de Ortopedia Eletrônica, órgão oficial de divulgação científica da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).



http://www.scielo.br/

Esta é a home page do site SciELO Brasil.

O site da SciELO é parte do Projeto FAPESP/BIREME/CNPq e um dos produtos da aplicação da metodologia para preparação de publicações eletrônicas em desenvolvimento, especialmente o módulo de interface Internet.



http://www.bireme.br/

Biblioteca Virtual em Saúde.



http://www.cbr.org.br/

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.



http://www.sbdens.org.br/

SBDens - Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica.



http://www.sbot.org.br/

SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.



http://www.sobrao.com.br/

SOBRAO - Sociedade Brasileira de Osteoporose.



http://portal.saude.gov.br/portal/saude/

Portal da Saúde - Ministério da Saúde do Brasil.



Comissão Nacional de Energia Nuclear

http://www.cnen.gov.br/

Cientistas desenvolvem raios X com fita adesiva.

Cientistas desenvolvem raios X com fita adesiva.
Numa impressionante demonstração de física ajudada por material comum de escritório, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos, demonstraram que é possível produzir raio-X ao desenrolar fitas adesivas.
O próximo passo: fusão nuclear. "É algo que pretendemos fazer", disse Seth Putterman, professor de física na universidade. "E acho que vai funcionar". Mas para começar eles escolheram o raio-X.
Na edição mais recente da revista ´Nature´, Putterman e a sua equipa reportam em artigo que feixes surpreendentemente fortes de electrões foram gerados quando a fita adesiva foi desenrolada, e quando o seu adesivo gosmento se liberou da superfície da fita. As correntes elétricas, por sua vez, geraram picos intensos mas curtos de raios-X - cada surto registrado durou cerca de um bilionésimo de segundo e continha cerca de 300 mil fótons de raios-X.
"É como se fosse uma espécie de efeito relâmpago em escala microscópica", disse Putterman. Os cientistas chegaram até a demonstrar que os raios-X tinham brilho suficiente para permitir a obtenção de imagem em raio-X de um dedo. Isso não significa que os suportes de fita adesiva encontrados em escritórios agora possam ser usadas como máquinas de raio-X portáteis.
O fenómeno só foi observado quando a fita é descolada do rolo num ambiente de vácuo. Alguma coisa existente no ar, possivelmente a sua humidade, causa curto-circuito aos raios-X. e evita a reacção em condições atmosféricas.
Não se trata de um trabalho sem precedentes. Em 1939, cientistas demonstraram que descolar a fita do rolo emitia luz, uma experiência que qualquer pessoa pode reproduzir dentro de um armário escuro. Mas os fótons da luz visível tem cerca de 10 mil vezes menos energia que os de um fóton de raio-X.
The New York Times

sìmbolo do primeiro chakra

Imagens |Radiográficas, ilustrações de ossos craniais ...









Sobre os Equipamentos e RX

Equipamento importantes para produção de raios X

Aparelho de raios X odontológicos
Há muitos aparelhos de raios X disponíveis, de diferentes fabricantes. Eles são muito similares e podem ser fixos(mostados na parede ou no teto) ou moveis.
Todos são compostos por três partes principais:

Cabeçote
Principais componentes do cabeçote são:
-Ampola de raios X.
-Transformador de alta tensão.
-Transformador de baixa tensão.
-Revestimento de chumbo.
-Óleo circundante.
-Filtro de alumínio.
-Colimador.
-Cilindro localizador.

Braços articulares
-Painel de controle e circuitos
Os principais componentes são:
-Interruptor liga/desliga e luz de aviso.
-Um marcador de tempo, que pode ser de três tipos:
*Eletrônico.
*Eletrônico-digital.
*Mecânico (impreciso e não mais utilizado).
*Um seletor de tempo de exposição, que pode ser:
Numérico, o tempo é selecionado em segundos.
Anatômico, a área da boca a ser radiografada é selecionada e o tempo de exposição é ajustado automaticamante.
Luzes de aviso e sinais sonoros para indicar quando os raios X estão sendo produzidos.

O painel de controle pode ainda conter:
-Seletor do tipo do filme (quanto à sensibilidade).
-Seletor do tamanho do paciente.
-Seletor de Kilovoltagem.
-Interruptor de miliamperagem.
-Ajuste de exposição para uma distância foco-pele longa ou curta.

Requisitos ideais
O equipamento deve ser:
*Seguro e exato.
*Capaz de gerar raios X com uma escala desejada de energia e com adequados mecanismos para dissipação de calor.
Pequeno.
*Fácil de manusear e posicionar.
*Estável, equilibrado e firme quando posicionado o cabeçote.
*Facilmente desmontado e armazenado.
*Simples de operar.
*Robusto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Coccigetomia total

Chacra Básico

É o Primeiro Chacra e está localizado na parte inferior da coluna vertebral, na altura do osso cóccix. Ele é vermelho-escuro ou preto, e estabelece nossa ligação com o elemento Terra. Esse chacra é como se fosse a nossa raiz; é ele que capta o fogo kundalini (a espiral de energia cujo símbolo é a serpente, representação universal da sabedoria). Associado a energia vital, à vontade e às nossas intuições, é nesse chacra que nasce o trabalho da evolução espiritual. Cristais específicos para ele: turmalina preta, ônix, granada, quartzo fumê, obsidiana, hematita.

Sinovite

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

euipamentos radiológicos de acordo com portaria 453 MS

DOS EQUIPAMENTOS

4.13 Em adição às características especificadas no capítulo anterior, todo equipamento de radiodiagnóstico médico deve possuir:

a) Condições técnicas em conformidade com os padrões de desempenho especificados neste Regulamento.

b) Blindagem no cabeçote de modo a garantir um nível mínimo de radiação de fuga, restringida a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando operado em condições de ensaio de fuga. Este mesmo requisito se aplica à radiação de fuga através do sistema de colimação.

c) Filtração total permanente do feixe útil de radiação de, no mínimo o equivalente a:

2,5 mm de alumínio, ou

0,03 mm de molibdênio para equipamentos de mamografia.

d) Diafragma regulável com localização luminosa para limitar o campo de radiação à região de interesse clínico. Equipamentos que operam com distância foco-filme fixa podem possuir colimador regulável sem localização luminosa ou colimadores cônicos convencionais, desde que seja possível variar e identificar os tamanhos de campo de radiação.

e) Sistema para identificar quando o eixo do feixe de radiação está perpendicular ao plano do receptor de imagem e para ajustar o centro do feixe de radiação em relação ao centro do receptor de imagem, nos equipamentos fixos.

f) Indicação visual do tubo selecionado no painel de controle, para equipamentos com mais de um tubo.

g) Cabo disparador com comprimento mínimo de 2 m, nos equipamentos móveis.

h) Suporte do cabeçote ajustável, de modo a manter o tubo estável durante uma exposição, a menos que o movimento do cabeçote seja uma função projetada do equipamento.

4.14 Os sistemas de radiografia convencional devem possuir gerador do tipo pulsado retificado ou de armazenamento de carga. Fica proibida a utilização de sistemas auto-retificados ou retificação de meia onda.

4.15 Quando houver sistema de controle automático de exposição, o painel de controle deve possuir uma indicação clara de quando se utiliza este modo de operação.

4.16 A absorção produzida pela mesa ou pelo porta-chassis vertical deve ser, no máximo, o equivalente a 1,2 mm de alumínio, a 100 kVp.

4.17 Todo equipamento de fluoroscopia deve possuir, além dos requisitos aplicáveis do item 4.13:

a) Sistema de intensificação de imagem.

b) Dispositivo para selecionar um tempo acumulado de fluoroscopia. Este tempo não deve exceder 5 min sem que o dispositivo seja reajustado. Um alarme sonoro deve indicar o término do tempo pré-selecionado e continuar soando enquanto os raios-x são emitidos, até que o dispositivo seja reajustado. Decorridos 10 min sem que seja reajustado o dispositivo, a exposição será interrompida. Alternativamente, o dispositivo pode interromper a exposição ao final do tempo selecionado.

c) Diafragma regulável para definir o feixe útil.

d) Cortina ou saiote plumbífero inferior/lateral para a proteção do operador contra a radiação espalhada pelo paciente, com espessura não inferior a 0,5 mm equivalente de chumbo, a 100 kVp.

e) Sistema para impedir que a distância foco-pele seja inferior a 38 cm para equipamentos fixos e 30 cm para equipamentos móveis.

f) Sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito à área do receptor de imagem.

g) Um sinal sonoro contínuo quando o controle de "alto nível" estiver acionado.

4.18 Todo equipamento de mamografia deve possuir, além dos requisitos aplicáveis do item 4.13:

a) Dispositivo para manter compressão firme na mama de forma a assegurar uma espessura uniforme na porção radiografada. A placa de compressão deve produzir uma atenuação de, no máximo, o equivalente a 2 mm de PMMA. A força de compressão do dispositivo deve estar entre 11 e 18 kgf

b) Suporte de receptor de imagem com transmissão menor que 1 µGy por exposição a 5 cm, sem a presença da mama, para valores máximos de kVp e mAs empregados.

c) Tubo especificamente projetado para mamografia, com janela de berílio.

d) Gerador trifásico ou de alta freqüência.

e) Escala de tensão em incrementos de 1 kV.

f) Distância foco-pele não inferior a 30 cm.

g) Tamanho nominal do ponto focal não superior a 0,4 mm.

4.19 Os fabricantes de equipamentos de mamografia devem disponibilizar fantoma de mama para testes de qualidade de imagem.

4.20 Todo equipamento de tomografia linear deve possuir, além dos requisitos aplicáveis do item 4.13.

a) Método para ajustar a posição do centro de corte.

b) Indicação da posição do centro do corte.

4.21 Todo equipamento de tomografia computadorizada, CT, deve possuir, além dos requisitos aplicáveis do item 4.13:

a) Meios que permitam a determinação visual do plano de referência.

b) Dispositivo que permita ao operador interromper, a qualquer instante, qualquer varredura de duração maior que 0,5 s.

c) Indicação visual, no painel de controle, dos parâmetros de técnica, incluindo espessura de corte e incremento de varredura, antes do inicio de uma série.

d) Meios para ajustar os números de CT, de modo que os dados de calibração no fantoma de água produzam números iguais a zero.

4.22 Os fabricantes de equipamentos de CT devem disponibilizar fantoma para calibrações e testes de constância, incluindo ruído e uniformidade da imagem.

4.23 Fica proibida a utilização de sistemas de CT de primeira e segunda geração.

4.24 A documentação fornecida pelo fabricante, relativa às características técnicas e operacionais dos equipamentos de raios-x, deve estar facilmente disponível no serviço para a equipe de trabalho, o pessoal de manutenção e a autoridade sanitária.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009